quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Infância Reprimida

Lembro me de quando era criança,
Da minha infância,
Lembro me de jogar bola na lama,
De andar com o pé no chão.
Lembro me de deitar na areia com o corpo e beija-la com o coração,
E minha mente muito suja, porque não?
Repreensão, sem fronteira e para todos os lados.
Tão sutil quanto um elefante, leve como chumbo, pesando nas minhas mãos, 
Todas sujas de barro, não aguentam o peso e se espatifam no chão!
Não aguentava mais toda minha imperfeição.
E hoje, quando choro os meus sofrimentos passados, me recriminam do mesmo modo e a ferida passada não se fecha e continua sangrando igual a muitos anos atrás.