Onde foi parar a felicidade dos meus versos?
Onde está aquele contentamento juvenil?
Cadê aquela ingenuidade de criança?
E a beleza do mundo? Partiu?
Agora os meus versos tem cheiro de carniça,
A superfície do meu mundo é lisa, quando não, tem buracos.
Alegria é finita, e os justos são errados.
Para ser sincera, não gosto tanto de versos...
Prefiro escrever poesia em parágrafos!