É um vazio,
É um buraco,
Que me enche,
Me esvaziando de cima a baixo. Minha pele vira vento,
Meus músculos viram ar,
O tempo é sopro,
A brisa é mar.
Não é mais tudo ou nada,
Agora é tudo e nada,
É alegria e tristeza,
É congelamento e inquietação.
Quando o frio se mede em minutos,
Não há o que esperar,
Deve-se correr.
E o resto o vácuo há de preencher.