Eu quero o poder,
E também o anonimato.
Por que adianta o futuro,
Se não tenho passado?
Eu quero o perdido,
E também o achado.
Pois quero o desafio,
Mas quero o que é fácil.
Eu não quero ir embora tão cedo,
Tampouco tão tarde.
Pois sempre há um tempo exato,
Para quem vem e para quem parte.
Que alguém me entenda,
Quando eu nego a luva e o anel.
Quando prefiro uma mão vazia,
Cheia de estrelinhas do céu.